Mulheres relatam assédio no Linkedin

Participamos  de matéria da Jovem Pan News, Jornal da Manhã, com o Jornalista William Travassos e Nanny Coz, para todo Brasil, sobre o crescimento da violência contra mulher em redes sociais profissionais, como o Linkedin.

Conforme a ONG Plan International, 77% das mulheres brasileiras declararam terem sido assediadas em um ambiente virtual. Esse número é maior que a média global, que é de 58%.
8 em cada 10 jovens brasileiras já sofreram o chamado “assédio on-line”. No Linkedin, no período entre julho e dezembro de 2020, foram removidas do site mais de 157 mil postagens em âmbito mundial, contendo “assédio ou abuso”

Segundo estimativa da OIT, mais de 50% das trabalhadoras em todo o mundo já sofreram assédio sexual e somente 1% dos casos é denunciado.
A violência virtual contra a mulher é, também, muito grave.

Como se proteger em redes sociais:

a) Analise os perfis antes de aceitar;
b) Evite se conectar com perfis sem foto, recém-criados, com baixo número de conexões; Verifique, em especial, perfis com os quais não haja conexão em comum;
c) Ative as configurações de privacidade, impedindo recebimento de conteúdos de quem não faz parte de sua lista, sempre que possível.

Caso tenha sido vítima, aja rapidamente:
a) Pode-se valer do disque 180;
b) Bloquear a pessoa;
c) Não apagar, no entanto, as abordagens, pois são as provas do assédio;
d) Agir rápido procurando ajuda especializada para apuração da autoria e responsabilização do ofensor.

Stalking é crime, previsto no Art. 147-A do Código Penal. Importunação Sexual também, prevista no art. 215-A, com pena que pode chegar a 5 anos de reclusão E por fim, assédio sexual também é crime, previsto no art. 216-A do Código Penal!

Proteja-se! Matéria completa no Youtube do Jornal da Manhã 2ª Edição – 23/08/2021